Volúpia de Veludo — As Modistas 3
Autor(a): Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Ano: 2017
Simon Fairfax, o fatalmente charmoso marquês de Lisburne, acaba de retornar relutantemente a Londres para cumprir uma obrigação familiar.
Ainda assim, ele arranja tempo para seduzir Leonie Noirot, sócia da Maison Noirot. Só que, para a modista, o refinado ateliê vem sempre em primeiro lugar, e ela está mais preocupada com a missão de transformar a deselegante prima do marquês em um lindo cisne do que com assuntos românticos.
Simon, porém, está tão obcecado em conquistá-la que não é capaz de apreciar a inteligência da moça, que tem um talento incrível para inventar curvas – e lucros. Ela resolve então ensinar-lhe uma lição propondo uma aposta que vai mudar a atitude dele de uma vez por todas. Ou será que a maior mudança da temporada acabará acontecendo dentro de Leonie?
Ano: 2017
Simon Fairfax, o fatalmente charmoso marquês de Lisburne, acaba de retornar relutantemente a Londres para cumprir uma obrigação familiar.
Ainda assim, ele arranja tempo para seduzir Leonie Noirot, sócia da Maison Noirot. Só que, para a modista, o refinado ateliê vem sempre em primeiro lugar, e ela está mais preocupada com a missão de transformar a deselegante prima do marquês em um lindo cisne do que com assuntos românticos.
Simon, porém, está tão obcecado em conquistá-la que não é capaz de apreciar a inteligência da moça, que tem um talento incrível para inventar curvas – e lucros. Ela resolve então ensinar-lhe uma lição propondo uma aposta que vai mudar a atitude dele de uma vez por todas. Ou será que a maior mudança da temporada acabará acontecendo dentro de Leonie?
Sinto que preciso deixar algo claro, Volúpia de Veludo não me chamou atenção logo de cara, sua sinopse não me atraiu como as outras da série, mas ao contrário do senso comum e das resenhas na internet, o livro me surpreendeu de uma maneira positiva (muito).
Somente nessa obra temos a percepção do quão importante o trabalho de Leonie é para os negócios, não são os desenhos de Marcelline e nem a divulgação de Sophia que mantém a loja (apesar de serem atributos importantes), mas sim a administração de Leonie, que vai desde finanças à contratação/demissão do pessoal.
A prioridade das irmãs Noirot fica clara desde as primeiras linhas do primeiro livro: a loja. Elas dedicaram seus esforços, seu tempo, sua vida para que a loja prosperasse e ao contrário da aristocracia (que via o trabalho como obrigação), elas trabalhavam por amor.
Nesse terceiro livro que mostra o desfecho das irmãs DeLuceys, vemos principalmente para Leonie o quão difícil é se afastar de seu comércio, afinal Marcelline é uma duquesa, Sophia é uma condessa e Leonie é única que continua a se dedicar integralmente à loja, recaindo sobre seus ombros muita responsabilidade.
Conforme o relacionamento Leonie/Simon evolui, a preocupação com os negócios aumenta (mas nada que o casal não conseguisse lidar).
Somente nessa obra temos a percepção do quão importante o trabalho de Leonie é para os negócios, não são os desenhos de Marcelline e nem a divulgação de Sophia que mantém a loja (apesar de serem atributos importantes), mas sim a administração de Leonie, que vai desde finanças à contratação/demissão do pessoal.
A prioridade das irmãs Noirot fica clara desde as primeiras linhas do primeiro livro: a loja. Elas dedicaram seus esforços, seu tempo, sua vida para que a loja prosperasse e ao contrário da aristocracia (que via o trabalho como obrigação), elas trabalhavam por amor.
Nesse terceiro livro que mostra o desfecho das irmãs DeLuceys, vemos principalmente para Leonie o quão difícil é se afastar de seu comércio, afinal Marcelline é uma duquesa, Sophia é uma condessa e Leonie é única que continua a se dedicar integralmente à loja, recaindo sobre seus ombros muita responsabilidade.
Conforme o relacionamento Leonie/Simon evolui, a preocupação com os negócios aumenta (mas nada que o casal não conseguisse lidar).
"Ela encarou os olhos verdes e pensou em como seria fácil perder-se neles. Os olhos de Lisburne, como sua voz rouca, pareciam repletos de promessas. Eram como um convite para que ela descobrisse as fascinantes profundezas de seu caráter e os segredos que ninguém mais conhecia."
Lisburne é um observador nato e é ai ele que atinge o ponto fraco de Leonie, ao conseguir identificar cada sutil mudança que ocorre em seu gestos, e para uma jovem de 21 anos, que nunca permitiu que um homem se aproximasse, ao dar uma brecha ao cavalheiro permite que ele transcorra todo o caminho até seu coração.
Lady Leonie se entrega em todos os momentos, por mais que ela resista em se envolver com Lisburne, não permite que seus receios atrapalhe seus desejos, então ela se entrega.
Minha opinião: Umas das cenas mais comentadas é a que Simon prepara um sanduíche para Leonie (um sanduíche feito por suas mãos aristocráticas) e a mesma percebe naquele momento que é tolice lutar contra o que sente por ele. O mais importante a ser destacado é a simbologia por detrás do gesto, o fato de ele, um marquês, se importar tanto a ponto de cuidar dela com suas próprias mãos (quando poderia ter arranjado um criado) e frisar que ela precisava de um descanso pois estava trabalhando demais. Então, sim, Leonie estava certíssima em se deixar levar, eu teria feito o mesmo, fora que as cenas mais quentes, me fizeram perder o ar como se fosse eu a seduzida.
Outro ponto que adorei é o destaque que o livro dá aos outros personagens, alguns que já haviam sido inseridos desde o primeiro livro e outros novos, assim como o poeta Swaton, mas sem perder o foco dos personagens principais.
Swaton: Não poderia deixar de citá-lo, primo de Lisburne, um poeta nato, com seus cabelos maiores do que o usual e aparência excêntrica. Não vou negar, shippei ele com a Gladys desde o início e fiquei extremamente satisfeita com o desfecho de ambos.
As apostas, os jogos de sedução, os poemas e claro, as roupas muito bem descritas te mantém refém até a última página.
"Senti a sua falta – disse ele.
Naquele momento, todo o bom senso fugiu da mente dela e tudo o que queria era ele."
Minha opinião: Umas das cenas mais comentadas é a que Simon prepara um sanduíche para Leonie (um sanduíche feito por suas mãos aristocráticas) e a mesma percebe naquele momento que é tolice lutar contra o que sente por ele. O mais importante a ser destacado é a simbologia por detrás do gesto, o fato de ele, um marquês, se importar tanto a ponto de cuidar dela com suas próprias mãos (quando poderia ter arranjado um criado) e frisar que ela precisava de um descanso pois estava trabalhando demais. Então, sim, Leonie estava certíssima em se deixar levar, eu teria feito o mesmo, fora que as cenas mais quentes, me fizeram perder o ar como se fosse eu a seduzida.
Outro ponto que adorei é o destaque que o livro dá aos outros personagens, alguns que já haviam sido inseridos desde o primeiro livro e outros novos, assim como o poeta Swaton, mas sem perder o foco dos personagens principais.
Swaton: Não poderia deixar de citá-lo, primo de Lisburne, um poeta nato, com seus cabelos maiores do que o usual e aparência excêntrica. Não vou negar, shippei ele com a Gladys desde o início e fiquei extremamente satisfeita com o desfecho de ambos.
As apostas, os jogos de sedução, os poemas e claro, as roupas muito bem descritas te mantém refém até a última página.
“O amor não passa de uma loucura; e, eu lhes digo, merece também uma casa escura e um chicote, assim como os insanos” “E a razão pela qual eles não são punidos nem curados é que a loucura é tão comum, que os açoitadores também amam.”
Abraços,
Dan 🕯
Comentários
Postar um comentário